PROBLEMAS BIOLÓGICOS NA EVOLUÇÃO
Jim Gibson
Tradução: Marcia Oliveira de Paula
INTRODUÇÃO
O mundo é cheio de diversidade – plantas, animais, organismos microscópicos. De onde eles vieram? Foram propostas duas explicações principais: criação e evolução. Quais são as principais linhas de evidência que apoiam cada uma dessas explicações? Quais são as maiores dificuldades dessas explicações? Este trabalho tentará responder estas perguntas.
Definindo alguns termos
O termo evolução tem sido usado com tantos significados diferentes que ele perdeu muito de sua precisão. Quando Darwin primeiramente propôs sua teoria de descendência com modificação, "evolução" significava o desenvolvimento de um embrião até o adulto. Os biólogos daquela época estavam procurando uma "lei das espécies", porque eles queriam explicar a vida em termos de leis naturais e mecanismos naturais. Mais tarde, o termo foi usado para indicar um processo ao acaso, não dirigido. Alguns cientistas definem evolução como mudança com o tempo, mas a usam com o significado de ancestralidade comum universal. Para esclarecer o meu raciocínio, apresento definições de diversos termos abaixo:
Variação: Diferenças individuais dentro de uma espécie (por exemplo, cachorro).
Especiação: Produção de uma nova espécie devido à perda da capacidade de cruzamento (por exemplo, musaranhos europeus).
Diversificação: Especiação mais variação (isolamento, divergência); (por exemplo, cangurus).
Microevolução:
Macroevolução:
Evolução:
Resumo
"Evolução" é um termo usado com muitas definições. O uso desse termo pode facilmente resultar em confusão. Ao se discutir mudanças nas espécies, os termos devem ser claramente identificados. A definição de evolução que oferece a mais clara distinção da criação é a teoria da ancestralidade comum de todos os organismos.
EVIDÊNCIAS QUE APOIAM A TEORIA DA ANCESTRALIDADE COMUM UNIVERSAL (TUCA)
Diversas linhas de evidência indicam que as espécies apresentam um potencial para mudanças e que as mudanças nas espécies ocorreram e estão ocorrendo hoje. Os principais pontos de apoio estão listados abaixo:
Apoio biológico
Apoio paleontológico
Apoio filosófico e teológico
Resumo
Numerosas linhas de evidência apoiam a capacidade de mudança das espécies e refutam a teoria da fixidez das espécies. A teoria da evolução fornece um explicação lógica para muitas observações diferentes.
AVALIAÇÃO DO APOIO PARA A TUCA
Como poderia um criacionista responder à evidência da ancestralidade comum? Algumas possíveis respostas criacionistas são dadas abaixo.
Uma resposta criacionista ao apoio biológico para a TUCA
Quatro linhas de evidência biológica da TUCA foram descritas acima: seleção experimental; homologia; taxonomia hierárquica; e biogeografia. Cada uma destas é insuficiente em dar o apoio necessário à TUCA.
A seleção experimental mostra que as espécies têm uma capacidade impressionante de mudança e variação. Entretanto, os experimentos de seleção não resultam em novas estruturas morfológicas nem em novos tipos de organismos. A mudança não parece ser progressiva, mas é restrita à produção de variações em características já existentes. Parecem ser necessárias múltiplas ancestralidades separadas para explicar a biodiversidade.
O conceito de "homologia" realmente apresenta problemas difíceis para a teoria evolutiva. Podemos observar as similaridades no projeto estrutural dos vertebrados, mas os estágios de desenvolvimento embrionário são surpreendentemente diferentes nos diferentes grupos de vertebrados. Isto sugere diferenças genéticas substanciais nos processos que controlam o desenvolvimento nestes grupos. Se os processos são tão diferentes, podemos estar certos de que os efeitos são verdadeiramente homólogos? Em contraste, os olhos dos insetos e vertebrados são interpretados como não homólogos. Parece improvável que tais olhos, diferentes estruturalmente, pudessem ter derivado de um ancestral comum, e parece improvável que este suposto ancestral comum tivesse qualquer olho. Além disso, o controle genético do desenvolvimento do olho parece ser muito semelhante em insetos e vertebrados. Se tais genes do desenvolvimento podem produzir olhos que desempenham a mesma função, mas parecem ter origens independentes, onde está a homologia? Talvez o termo não tenha nenhum significado biológico real, mas seja simplesmente um termo para um conceito idealizado na teoria evolutiva. A biodiversidade pode ser explicada como o resultado de múltiplas ancestralidades separadas, nas quais o Criador criou "biosistemas" diversos, freqüentemente utilizando princípios de planejamento semelhantes.
O padrão de taxonomia hierárquica também tem suas falhas. Os dados atuais são cheios de inconsistências, que são interpretadas como perdas evolutivas, reversões e paralelismos. As semelhanças e diferenças entre organismos freqüentemente apresentam padrões conflitantes. Uma característica pode agrupar a espécie A com a espécie B e excluir a espécie C. Porém, uma característica diferente pode agrupar a espécie A com a espécie C e assim excluir a espécie B. Por exemplo, as aves têm algumas características semelhantes aos répteis, outras características semelhantes aos mamíferos e ainda outras características que são exclusivas das aves. Este problema aumenta com o número de grupos incluídos neste estudo. Este padrão pode ser explicado como o resultado de atos criativos separados, nos quais características apropriadas foram usadas em diferentes grupos quando necessárias.
As distribuições geográficas coincidem com a ancestralidade comum só nas categorias taxonômicas inferiores. Grupos endêmicos são mais comuns ao nível de Família ou níveis mais baixos. Poucas Ordens são endêmicas a uma região particular. Assim, ancestralidade comum é sugerida primariamente entre membros de famílias e gêneros. Por exemplo, a família da preguiça é restrita à América tropical e seus membros podem realmente compartilhar uma ancestralidade comum. A Ordem Edentata (que inclui as preguiças, tatus e tamanduás) é uma das poucas Ordens viventes que apresenta uma distribuição geográfica restrita. Todos os membros viventes da Ordem Edentata são restritos à América tropical (exceto um tipo de tatu que vive no sul dos Estados Unidos). Entretanto, o fóssil de um provável edentado (um tamanduá) foi encontrado na Alemanha, mostrando que, aparentemente, o grupo já existiu em outros lugares. A existência de numerosos grupos distintos com distribuições mundiais pode ser explicada como resultado de ancestralidades separadas.
Uma resposta criacionista ao apoio paleontológico para a TUCA
Foram apresentadas duas linhas de evidências paleontológicas da TUCA: aumento da modernidade e as série morfológicas. Estes dois padrões no registro fóssil estão entre os mais difíceis de serem explicados pelos criacionistas. Por isso é importante que os criacionistas tratem deles. Como um criacionista poderia explicar estes padrões?
Como visto acima, os criacionistas não tem uma explicação realmente satisfatória para o aumento da modernidade dos fósseis. Uma sugestão é que ele poderia ser o resultado de uma destruição em seqüência feita pelo dilúvio em expansão. Aqueles grupos que foram enterrados primeiramente pelo dilúvio seriam aqueles que teriam uma probabilidade mínima de deixar sobreviventes ainda vivos. Aqueles grupos que foram os últimos a serem enterrados seriam os com a maior chance de sobreviverem ao dilúvio. Esta explicação funciona bem, exceto para os grupos que foram salvos na arca. Por que este padrão parece se aplicar também aos vertebrados terrestres? A resposta a esta pergunta não é clara e os criacionistas precisam estudar mais este problema para tentar entendê-lo. Várias sugestões já foram feitas. Uma é que a sobrevivência dos vertebrados terrestres após o dilúvio dependeu da sobrevivência de seus recursos alimentares. Outra é que a ecologia pós-diluviana favoreceu aqueles grupos que viviam nas elevações mais altas, os quais foram os últimos a serem enterrados. Uma terceira sugestão é que os organismos que Deus pretendia destruir foram mortos primeiro e aqueles a serem salvos foram destruídos e enterrados mais tarde durante o dilúvio.
Certos fósseis formam séries morfológicas que parecem consistentes com a teoria evolutiva. Os répteis sinapsídeos ("semelhantes a mamíferos") são um exemplo. A teoria da evolução fornece uma pronta explicação para esta seqüência; a teoria criacionista não. Abaixo se faz uma discussão sobre este problema. Antes de abordar esta questão, deve-se notar que há muitos grupos que aparecem subitamente na coluna geológica, sem ancestrais identificados. Tais exemplos incluem os tubarões, os peixes ósseos, os sapos, salamandras, dinossauros, ictiossauros, tartarugas, lagartos, cobras, crocodilos, primatas, roedores, morcegos, edentados e muitos outros. O aparecimento súbito é um padrão constante no registro fóssil.
Um criacionista poderia dar várias respostas às questões relativas às séries morfológicas, tais como a dos répteis sinapsídeos. Primeiro, apesar de a série fóssil de répteis semelhantes a mamíferos ser impressionante, há numerosas lacunas morfológicas grandes entre os répteis sinapsídeos e entre eles e os mamíferos modernos. Nenhum deles pode ser identificado confiantemente como ancestral direto de nenhum dos outros. Algumas vezes se alega que se encontrou um ancestral para um grupo particular, tal como aves ou mamíferos ou baleias ou humanos. Entretanto, um exame mais crítico de tais alegações revela, invariavelmente, que o fóssil em questão não é um ancestral real do grupo, mas simplesmente um representante de um grupo que incluía o real ancestral. Tais fósseis podem ser interpretados, por outro lado, como representantes de grupos extintos que não tem relação alguma com a ancestralidade do grupo em questão. A ausência de ancestrais evolutivos identificáveis, incluindo as séries morfológicas, é um problema significativo para a teoria da evolução, mas é consistente com a teoria de múltiplas ancestralidades separadas.
Uma segunda resposta criacionista é que a seqüência fóssil parece ser o resultado de uma destruição catastrófica do mundo, a qual foi dirigida sobrenaturalmente, e a maior parte dela ocorreu em aproximadamente um ano. O problema para os criacionistas não é tanto a existência das séries morfológicas, mas sim que não temos uma explicação pronta para o motivo de os organismos terem sido enterrados nessa seqüência. Isso reflete nossa ignorância sobre o mundo pré-diluviano e sobre a seqüência de eventos que ocorreu durante o dilúvio. A seqüência de soterramento dos répteis semelhantes a mamíferos pode refletir uma seqüência ecológica de destruição pelo dilúvio. Estudos posteriores poderão esclarecer esta questão. Entretanto, ninguém tem experiência alguma com catástrofes mundiais e é difícil imaginar o que poderia e o que não poderia acontecer.
Finalmente, em consideração ao argumento, mesmo que umas poucas séries morfológicas pareçam problemáticas para os criacionistas, isto ainda não explica as origens de outros grupos, especialmente aqueles envolvidos na "Explosão Cambriana". Parece não haver nenhuma maneira razoável de evitar a necessidade de um criador inteligente e de muitos ancestrais separados. Se isto for verdadeiro, deve-se avaliar com cautela as explicações que dependem inteiramente da ausência de intervenção inteligente. O preconceito contra um criador pode fazer com que não se enxergue o óbvio.
Uma resposta criacionista ao apoio filosófico para a TUCA
Foram apresentados três argumentos filosóficos para a TUCA: um mecanismo que pode ser estudado; evitar a necessidade de postular um deus mau; e a capacidade de uma única teoria explicar tantas observações. Entretanto, nenhum destes argumentos é forte. O fato de que a teoria propõe um mecanismo que pode ser estudado não nos diz nada sobre se a teoria é realmente verdadeira. Isto só indica se a teoria pode proporcionar oportunidades de emprego para os cientistas. A presença do mal não exige que se postule um deus mau: um Deus bom pode permitir o mal a fim de preservar a liberdade, enquanto assegura a eliminação do mal no futuro. A habilidade da teoria em explicar muitas observações é um bom ponto, mas é enfraquecida pela sua falha em explicar muitas outras observações. Uma teoria que explica só parte das observações não pode ser considerada conclusiva. Isso se aplica também à teoria criacionista. Nenhuma das teorias pode ser demonstrada conclusivamente e é provável que as considerações filosóficas sejam o principal fator que determine qual teoria uma pessoa prefere.
Resumo
Há uma boa evidência de que as espécies são variáveis e parece que muitas variedade e espécies podem ser produzidas a partir de um único ancestral. Entretanto, não parece que as espécies podem produzir novas estruturas morfológicas ou produzir descendentes mais complexos. Necessita-se de outra teoria para explicar o resto da evidência.
EVIDÊNCIA DE MÚLTIPLAS ANCESTRALIDADES SEPARADAS
Numerosas linhas de evidência sugerem que as espécies não possuem um ancestral comum. Muitas características dos seres vivos são explicadas mais facilmente pela teoria das múltiplas ancestralidades separadas (TMSA). Algumas das principais evidências serão descritas abaixo.
Apoio biológico
Apoio paleontológico
Apoio filosófico e teológico
Resumo
A teoria das múltiplas ancestralidades separadas explica a maioria dos dados pertinentes. Eu acho que ela faz isso melhor do que a teoria da ancestralidade comum universal. O apoio para a TMSA está baseado nas observações da biologia e paleontologia, e em argumentos filosóficos e teológicos. A TMSA não pode ser provada cientificamente, mas é uma teoria bem sucedida em explicar as origens da biodiversidade.
DISCUSSÃO DA TMSA
A teoria das múltiplas ancestralidade separadas fornece uma boa explicação para uma grande variedade de observações científicas. Os cristão podem desejar saber como ela se relaciona com a Bíblia e como ela poderia ser usada. Estes dois tópicos são discutidos abaixo.
A possibilidade de mudanças nas espécies é bíblica
Mudanças nas espécies fazem parte da visão bíblica (Gênesis 3). De acordo com Gênesis 3, a natureza foi amaldiçoada, o que resultou em mudanças nas espécies. Mudanças nas plantas resultariam na produção de cardos e espinhos. Mudanças no crescimentos das plantas produziriam ervas daninhas e exigiriam trabalho pesado. Mudanças nas cobras resultariam na necessidade de rastejar sobre os seus ventres. Devem ter ocorrido mudanças na natureza dos animais para produzir predadores e parasitas. Freqüentemente se diz que estas mudanças são "conseqüência do pecado". Isso implica em algum tipo de mecanismo genético, tal como uma "maldição criativa" ou um experimento satânico. Algumas dessas mudanças poderiam ser neutras, mas a maioria delas seria provavelmente degenerativa.
Um mecanismo genético para produção de variação pode ser parte do plano de contingência de Deus, para um mundo governado por Satanás. O ambiente atual é muito diferente do mundo criado originalmente. Se plantas e animais não tivessem sido criados com capacidade para se adaptar, é provável que a maioria deles, talvez todos, já estivessem extintos. A variabilidade genética pode ser a maneira de Deus prover a sobrevivência da diversidade de vida que Ele criara.
As mudanças nas espécies têm produzido novas espécies. Um grupo de espécies semelhantes pode ter vindo de um ancestral comum, mas grupos separados devem representar "ancestrais" diferentes criados separadamente. Os criacionistas usam freqüentemente o termo "tipos do Gênesis" para representar as espécies originalmente criadas por Deus. A Bíblia descreve brevemente a criação de muitas "espécies" (tipos) diferentes de animais, confirmando esta idéia. Entretanto, os criacionistas freqüentemente adicionam às escrituras a noção de que Deus proibiu as mudanças nos animais. Esta idéia de que as espécies são fixas não é uma idéia bíblica, mas sim derivada da filosofia grega antiga. A Bíblia não estabelece limites de quanto as espécies podem mudar, mas ela afirma que Deus criou muitos tipos no princípio.
As semelhanças entre grupos de espécies similares podem ser devidas a um planejamento comum ao invés de a uma descendência comum. Um bom planejamento pode ser útil em mais de um lugar. Parece que o Criador usou tipos semelhantes de características planejadas em tipos semelhantes de organismos. Os evolucionistas podem interpretar estas semelhanças como resultado da evolução, mas os criacionistas são livres para interpretá-las como resultado de um planejamento comum.
Alguns critérios possíveis para identificar espécies que possuem uma ancestralidade comum
Parece razoável que as espécies originais, criadas para um mundo sem pecado, pudessem ter produzido descendentes com variações, que nós reconhecemos como espécies diferentes. Como poderíamos identificar tais casos?
Vou propor três critérios para identificar a ancestralidade comum. Primeiro, se as diferenças entre duas ou mais espécies não são maiores do que o tipo de variação observado dentro de uma única espécie, é razoável supor que elas poderiam ter um ancestral comum. Este critério é provavelmente satisfeito em muitos casos por espécies dentro de um único gênero. Segundo, se duas ou mais espécies são capazes de hibridizar e produzir descendência, seja ela estéril ou fértil, deve-se suspeitar de ancestralidade comum. Cavalos, asnos e zebras são um exemplo, e suspeitamos que todos eles descenderam de um ancestral comum. Terceiro, se a comparação de duas ou mais espécies mostra que nenhuma delas tem genes únicos ou elementos únicos em seus programas de desenvolvimento, elas são candidatas à ancestralidade comum. Nosso conhecimento neste campo é muito incompleto e atualmente ainda não é possível testar este critério.
Nós deveríamos tentar deduzir alguns critérios para identificar ancestralidades separadas. Uma espécie que possui genes incomuns ou um programa de desenvolvimento incomum provavelmente não compartilha de ancestralidade comum com outras espécies que não apresentam estas características. Espécies que apresentam diferentes inovações morfológicas provavelmente têm ancestralidades diferentes. As espécies ou grupos mencionados no relato da criação de Gênesis teriam sido criadas separadamente. O insucesso em hibridizar pode sugerir ancestralidades separadas, mas não prova. Uma espécie que não exibe variação significativa em uma característica que a distingue de outra espécie, provavelmente tem ancestralidade separada.
"EVOLUÇÃO", CIÊNCIA E HISTÓRIA
"Ciência" histórica
Muitas pessoas não compreendem que "ciência" é uma palavra com diferentes significados. No contexto da origem da biodiversidade, as diferenças são de importância crítica. "Ciência histórica" é fundamentalmente diferente de "ciência experimental". Na ciência experimental, especifica-se as condições iniciais e observa-se o resultado. Se as condições iniciais não são alteradas, espera-se o mesmo resultado. Na ciência histórica, só os resultados podem ser vistos. As condições iniciais são desconhecidas. Se as condições iniciais estiverem fora de nossa experiência, não podemos saber quais são elas. Se as condições iniciais forem modificadas intencionalmente por intervenção divina, facilmente ficaremos confusos, a menos que sejamos iluminados pela revelação divina.
Eu afirmo que a TUCA não é uma hipótese científica, mas sim uma pressuposição da teoria da evolução. A maioria das pessoas pensam na ciência como sendo operada através de experimentação. Neste sentido, a "TUCA" não é científica, porque ela não pode ser submetida à experimentação. A TUCA é uma pressuposição da teoria da evolução. Num sentido mais técnico, ciência significa testes de hipóteses. Neste sentido, a TUCA também não é científica porque a ancestralidade comum é uma suposição, não testada. Quanto eu saiba, nenhum evolucionista construiu um teste para a ancestralidade comum.
A Ciência e as Escrituras
Nenhuma teoria do passado tem todas as respostas. Nem a criação nem a evolução explicam tudo o que vemos. Existem muitas perguntas não respondidas sobre o passado, independentemente do que se acredita. Ninguém pode fazer uma determinação absoluta baseada unicamente na evidência científica. Destacam-se dois fatores que podem influenciar a posição de uma pessoa.
CONCLUSÃO
A palavra "evolução" tem tantos significados que provavelmente é confuso afirmar se ela é verdadeira ou não. A ancestralidade comum universal é uma suposição feita por muitos cientistas, mas há muitas evidências contra ela. A teoria das múltiplas ancestralidades separadas fornece uma boa explicação para a maioria das observações relativas à biodiversidade. Para aqueles que não desejam excluir a atividade intencional de Deus na natureza, é bastante razoável concluir que a origem da biodiversidade envolveu atos separados de criação, realizados por um ser inteligente.