Fendas no Recorde Geológico

Ó 2005 Ariel A. Roth, Ph.D.

AS FENDAS (HIATUSES)

Na região Panhandle no Texas um pode dirigir por muitas milhas sobre um plano achatado chamado o Llano Estacado ou "Staked plain". A origem do nome é de alguma maneira obscura. Possivelmente ele veio de estacas marcadas deixadas sobre o plano por pioneiros ou veio de plantas cactáceas que lembram estacas.

Características geológicas dramáticas vem a vista no borde do Llano Estacado. Em Palo Duro Canyon, o qual tem sido criado do sudeste, as camadas abaixo do plano estacado são muito bem exposicionadas (Figure 1). A camada do topo é a proeminente, mais colorida e clara formação Ogallala, o que muitas vezes chega até algumas centenas de metros de espessura, mesmo sendo aproximadamente 30 metros de espessura aqui.

Ela extende por alguns 1200 km do Sul do Dakota até bem ao sul do Panhandle no Texas. Economicamente o Ogallala é muito importante, porque ele traz água para os centros e fazendas da região.

Fósseis que hão sido encontrados no Ogallala incluem dentes de cavalos, raízes de plantas (Maxwell 1970), uma gigante tortoise, sementes fósseis (WTSU n.d., p. 18), e restos de mastodontes, camelos e preguiças (Matthews 1969). Apenas abaixo do Ogallala está a escura formação Trujillo. Fósseis de madeira, folhas e ossos de um anfíbio extinto tem sido encontrados nesta formação (Maxwell 1970). A seta mais acima na figura 1 aponta para a junção de alguma forma indistinta entre estas duas formações.

De acordo com a escala geológica oficial do tempo, a Ogallala é considerada ser uma formação muito jovem com aproximadamente 2-5 milhões de anos (Ma) de idade (Pliocene). A formação do Trujillo é considerada ser acima de 208 Ma. de idade (Triássico). A seta do topo na figura 1 aponta para uma fenda de alguns 200 Ma. de camadas absentes.

Aproximadamente 150 km para o oeste (Figure 2), sul do centro de Tucumcan, Novo México, o mesmo assumido 200 Ma. fenda é econtrada. A seta na figura 2 aponta para o contato entre a formação do Triássico chinle e o Pliocene Ogallala acima. Trezentos kilômetros mais longe ao sul, perto do centro de Big Springs, Texas, a mesma relação pode ser vista. Para o norte a fenda assumida diminui gradualmente como camadas mais jovens do que o Trujilo e Chinle abaixo do Ogallala.

As idades propostas destas formações podem levantar uma pergunta sobre a validade da escala geológica do tempo. Se existe um 200 Ma. hiatus de camadas entre o Ogallala e as camadas abaixo, os efeitos daquele período extendido deveria ser notável. Se não, um talvez fica curioso se o evento alguma vez existiu. Evidência para o tempo deveria ser especialmente manifesta na forma de "gullies", canyons, e valeis produzidos por erosão, efeitos do clima, crescimento vegetativo, e formação solar. Algumas vezes existe evidêcias de uma pequena erosão, mas não o que seria esperado sobre o tempo proposto sugerido e é graficamente demostrado por Paulo duro Canyon por si mesmo. Poderia a formação do Trujillo permanecer muito achatada ou ser colocada em certo achatamento durante estes assumidos 200 Ma, ou tem muito menos tempo envolvido? Como pode ser visto, o Ogallala se encontra muito achatado sobre o topo do Trujillo. O Trujillo tem muitas unidades suaves que deveriam ser colocadas de lado em relativos pequenos períodos de normal condições do tempo e erosão. A questão é especialmente perinente quando um descobre que este contato achatado extende sobre aproximadamente 150,000 km2.

Um pouco abaixo em Palo Duro Canyon estão duas outras formações que também possuem uma fenda assumida do tempo entre eles. A seta mais em baixo na Figura 1 aponta para aquela linha de contato. Acima da seta está a Formação tardia Triássica do Tecovas e abaixo está a Formação Permiana do Quartermaster. As camadas do meio e mais abaixo do Triássico estão faltando (2). Enquanto isto representa somente uma fenda 16 Ma. em contraste a fenda de 200 Ma. acima, isto representa um tempo considerável durante o qual muito poderia ter acontecido.

Tudo isso levanta um pergunta mais fundamental, chamada: As fendas assumidas do tempo existentes entre camadas sedimentares mostram os efeitos do tempo, ou elas sugerem deposição rápida como seria esperado se elas estivessem deitadas durante o dilúvio catastrófico descrito no livro de Genesis ?

Divisões faltosas (fendas) da coluna geológica oficial é uma característica comum das camadas sedimentares da terra. Figura 3 é um exemplo, com os principais pontos faltando representados em preto. Gráficos para o Sudoeste dos Estados Unidos (Molenaar 1973, p. 156; Molenaar 1978, p. 4; WGA 1980, cobertura da frente da parte de dentro) sugere que aproximadamente 1/3 ou mais das subdivisões principais (ex., Triássico superior) estão faltando entre partes variadas da sequências. Sobre um escala bem menor é assumido estar faltando.

A escala da "idade" na Figura 3, o qual é em milhões de anos, dá uma estimativa do tempo (porções negras) entre estas camadas. Surpresamente, as camadas estão depositadas uma sobre o topo da outra em um estilo ordenado sem evidência da erosão extensiva esperada durante o tempo proposto representado pelas fendas. Deveria ser notado que a escala vertical neste diagrama é exageradamente aproximadamente 16 vezes. Nós estamos lidando com características relativamente finas e espalhadas.

A pergunta que muitas vezes é levantada é como um determina o comprimento do tempo envolvido nestas fendas. É baseado principalmente na absência de camadas que estão presentes em outro lugar e tem sido datadas com tipos característicos de fósseis. É assumido que muito tempo é envolvido na evolução destas características fóssias, como também a deposição das camadas que os contêm. É principalmente correlacionando e comparando com composição, sequências completas da coluna geológica que conclusões são tiradas sobre porções que estão faltando. Datação radiométrica também é usada, especialmente para estabelecer uma armação do tempo extensa para as camadas.

Geologistas que por muito tempo hão estado a par destas fendas usualmente as designam como "unconformidades". Na grande Inglaterra a tendência é montar a terminologia sobre as bases das características estruturais, ao invés de tempo assumido; então, o termo "inconformidade" possui de alguma maneira um significado diferente lá.

Existem alguns tipos de inconformidades. Se as camadas acima e abaixo estão em um ângulo para com o outro, o termo inconformidade angular é usado; se eles são geralmente paralelos mas com alguma evidência de erosão entre as camadas, o contato é algumas vezes chamado uma disconformidade e se o contato não é visível ou não existem evidências de erosão, ele é chamado uma paraconformidade. Nós estamos especialmente interessados nos dois tipos tardios, suportando na mente que a terminologia não é bem oficializada. Relacionado com estes contatos é o termo conformável, o qual é muitas vezes usado para designar a paralela união de formações diferentes.

A questão da erosão nestas fendas é ilustrada na Figura 4. O diagrama do topo (A) ilustra uma seção horizontal da deposição das camadas sedimentares com tempo apreciável entre as camadas.

O segundo diagrama (B) ilustra o que acontece quando não existe deposição e existe um tempo de sobra para erosão. Isto cria os buracos, canyons e valeis muito comum as superficies erotivas do nosso mundo.

O terceiro diagrama (c) mostra esta típica erosão irregular coberta por camadas subsequentes. A topografia deixada por erosões passadas é facilmente vista. Este tipo de característica deveria ser comum dentro das camadas sedimentares da terra donde partes significantes da coluna geológica estão faltando; mesmo assim, somente raramente nós vemos valeis antigos e canyons na camadas sedimentares dos continentes.

O quarto diagrama (D) ilustra o efeito de um ciclo subsequente erosão, seguido por deposição sobre o padrão no terceiro diagrama. O padrão de distribuição das camadas se tornaria mais complexo a medida que mais episódios de erosão e deposição são envisionados.

O quinto diagrama (E) ilustra o padrão mais normal que é visto (ex., Figuras 1-3) com pouca ou nenhuma erosão entre as camadas. Se milhões de anos foram involvidos entre estas camadas, um iria esperar uma significante quantidade de erosão, por instância, entre a segunda e terceira camadas do topo do lado esquerdo da figura 4. Este período de tempo seria baseado sobre os milhões de anos assumidos para a deposição da terceira e quarta camada marcadas no lado direito.

Numerosos outros exemplos de fendas (inconformidades) poderiam ser dados, ex., Figura 3. Por causa das limitações de espaços, apenas uns poucos pontos adicionais serão mencionados.

O Grande Canyon do Rio Colorado é uma da vitrines da terra. Quando um permanece sobre a sua borda. Por instância um pouco abaixo o principal penhasco do meio chamado de Redwall (parede vermelha), aproximadamente 100 Ma (Ordoviciana e Siluriana) de deposição estão faltando (Figura 5 seta). Na base da Redwall (Parede vermelha) por si mesma, apenas poucamente acima da localização prévia, existe outra fenda assumida de 6 Ma. (Kinder hook) (Breed and Roat 1976, p.54).

No leste de Utah um pode ver a erosão dramática causada pelo Rio Colorado no Ponto do Cavalo Morto. A localidade recebeu o este nome porque um número de cavalos selvagens morreram lá antes da virada do século. O contraste entre os efeitos da erosão formando o canyon e a deposição paralela das camadas é novamente atingida (Figura 6).

 Dentro destas camadas estão algumas fendas assumidas. A seta mais abaixo (lado direito) aponta para aproximadamente 20 Ma (Ochoa-Guadalupe) assumida para ser faltada; a seta mais acima (lado esquerdo) aponta para aproximadamente 10 Ma (Triássico Médio) de camadas faltosas; mesmo assim, os contatos são muito planos. Esta fenda serôdia cobre aproximadamente 250,000 km2 no Sudeste dos Estados Unidos e pode ser vista em muitas localidades donde erosão presente a tem mostrado. Essas duas fendas são também ilustradas na figura 3 e estão localizadas respectivamente apenas abaixo e acima da formação Moenkopi no Triássico.

Ao longo da costa leste da Austrália estão excelentes exposuras de emendas de carvão. No topo do "Bulli" de carvão (Figura 7 seta) está outra fenda. A informação dada por Pogson (1972) sugeri que a fenda é de aproximadamente 5 Ma. Herbert and Helby (1980, p. 511) aponta que isto é um "basin-wide hiatus" com provavelmente "significância mundial". Informações geológicas de mapas (Pogson 1972) sugeri que este hiatus cobre alguns 90,000 km2. Na região donde o carvão de Bulli está presente, é especialmente difícil imaginar esta emenda de carvão permanecendo por 5 Ma sem ser destruída muitas vezes naquele período de não-deposição.

 Os Alpes Europeus são em parte um complexo de dobrados e organizados gigantescos unidades chamadas de "nappes". Entre as camadas dentro destes nappes estão fendas assumidas que mostram a mesma falta de erosão notada em outro lugar. Figura 8 mostra parte da Morcles Napple como vista do vale Rhône na Suíça. Os pontos apontados para uma assumida fenda de 35 Ma ou mais (Cretaceous acima). Incidentalmente, a sequência inteira das camadas na região abaixo da seta e tudo acima está sobre curvada, tendo estado dobrada (enrolada) sobre como uma unidade a medida que as camadas foram envolvidas lateralmente durante os estágios recentes da formação dos Alpes.

 Alguns geologistas tem comentado sobre a falta de evidência para mudanças esperadas nestas fendas. Em se referindo aos tipos de fendas chamadas paraconformidades, Norman Newell (1967) comenta:

Um aspecto remarcável de paraconformidades em sequências de limestone é uma geral falta de evidência de desabamento embaixo da superficie. Solos residuais e superfícies rústicas que talvez sejam esperadas em resultar de exposição subaérea longa estão faltando ou irreconhecidas.

Enquanto "especulando" sobre suas origens, o autor afirma ainda que:

A origem de paraconformidades é incerta, e eu certamente não possuo uma simples solução para este problema.

Newell (1984, p. 125) also states:

Uma característica misteriosa das bordas do "erathem" e de muitas outras principais bordas biostratigráficas (bordas entre diferentes assembléias de fósseis) é a falta geral de evidência física de exposição sub-aérea. Rastros de profundas marcas, mudanças, e resíduos de britas tendem ser faltosas, mesmo donde as rochas marcadas são "cherty limestones" (Newell, 1967b). Estas bordas são para-conformidades que são usualmente indentificáveis somente por paleontológica evidência fóssea.

T. H. Van Andel (1981) afirma:

Eu fui muito influenciado mais cedo em minha carreira pelo reconhecimento que duas finas emendas de carvão na Venezuela, separadas por um pé de calcário cinza e depositado em uma "swamp" costa, estavam respectivamente na idade mais baixa do Palaeoceno e na idade mais alta do Eoceno. As plantações estavam excelentes mas mesmo a inspeção mais perto falhou em colocar para cima a posição precisa de 15 Myr fenda.

Um ponto adicional de interesse relacionado com esta questão é o fato que taxas presentes de erosão sobre a terra são tão rápidas que muitas das camadas entre as fendas deveriam ter sido erosadas para longe muitas vezes durante o período longo do tempo representado pelas camadas que estão faltando. Taxas presentes de erosão para a médias dos Estados Unidos é aproximadamente 6.1com/1000yrs (judson e Ritter 1964), o qual é de 61m/Ma. Em 10 Ma um iria esperar 600 m de erosão, etc. É muitas vezes afirmado que as nossas presentes taxas de erosão deveriam nivelar aos Estados Unidos em 10 Ma ou menos.

É muito bom reconhecer que taxas presentes de erosão não podem ser facilmente reconhecidas com idades geológicas longas. Em se referindo a algumas taxas correntes de erosão, Sparks (1986, p. 510) enfatiza o problema:

Algumas destas taxas são obviamente impressionantes: o Rio Amarelo poderia fazer uma área ficar plana com a altura média daquela do Everest em 10 milhões de anos.

Consequentemente, se um assume idades geológicas longas, isto não apenas levanta perguntas sobre a falta de evidência para tempo nas fendas. Nossas taxas médias presentes de erosão poderiam muito tempo atrás erosadas muitas vezes o recorde sedimentário encontrado sobre os continentes, Sparks (1986) afirma mais adiante:

O estudante possui dois cursos abertos para ele: aceitar extrapolações longas de figuras de erosões de pequeno período e duvidar a realidade sobre as superfícies de erosões, ou aceitar as superfícies de erosão e ser skeptical sobre a validade de extrapolações longas de taxas de erosões presentes.

Eu sugeriria um terceiro curso o qual poderia reconciliar o dilema: nomeando, para as taxas presentes de erosão no contexto de um período curto de tempo para o recorde Phanerozóico no qual um não necessitaria tentar resolver o paradoxo de efeitos de períodos longos. As implicações destes efeitos como eles estão relacionados ao catastrofismo tem sido discutidas em outro lugar (Roth 1986).

Resumindo esta seção, pode ser afirmado que as fendas assumidas nas camadas sedimentares da terra são comuns. A evidência física para o tempo assumido de milhões de anos está faltando. Sob condições normais, nós esperamos superfícies com erosão ou deposição. Superfícies nas paraconformidades e desconformidades parecem mostrar um pouquinho de cada.

Um deve obrigatoriamente guardar em mente que evidências de tempo pedido em uma localidade sugere a falta daquele tempo sobre o globo inteiro. A falta de evidência para o tempo pode ser reconciliada por um modelo no qual camadas sedimentares foram depositadas rapidamente por eventos associados com o dilúvio catastrófico descrito em Gênesis. Esta idéia é suportada pelo fato que taxas correntes de erosão sugerem que sobre idades longas assumidas as camadas entre as fendas deveriam também ser erodidas para longe.

ALGUMAS PERGUNTAS

Nós devemos agora endereçar algumas perguntas que podem ser levantadas sobre a pergunta dada acima.

1. Não existem muitas áreas planas sobre a superfície da terra que poderiam representar estas fendas?

Nossa terra possui muitas áreas planas, sendo a mais plana de todas o fundo dos lagos e abissais planos sobre o fundo dos oceanos. Todavia, existem regiões donde sedimento sendo depositado em uma superfície plana e não representa fendas em deposição. Eles devem obrigatoriamente não ficar confusos de nenhuma maneira com regiões donde sedimentação não está ocorrendo e erosão está ocorrendo. Fendas seriam esperadas nestas regiões tardias. Sedimento é normalmente colocado numa posição horizontal característica, e existem muitas espalhadas, regiões planas, como o Vale Baixo do Mississippi dos Estados Unidos, ou os planos do Canterbury da Nova Zelândia, donde sedimento está sendo depositado em larga, plana posição. Áreas na qual deposição de sedimento não está ocorrendo são tipicamente muito irregular porque elas são sujeitas a erosão. O usual contato plano nas fendas assumidas não demonstram o grau da irregularidade normal à regiões de erosão. Eles também não demonstram deposição; se eles mostrassem, não haveriam tal fenda assumida.

2. Podem existir áreas planas da terra donde nem deposição nem erosão estão acontencendo?

Talvez existem uma ou mais áreas assim, mas eles são a exceção e não poderiam contar para a abundância destas fendas planas através das camadas sedimentares da terra. Alguns geomorfologistas tem apelado para a Austrália Central árida presente como uma área donde deposição sob erosão é muito lenta. Esta é uma exceção que não representa condições normais de erosão e deposição sobre a terra. A evidência fóssia encontrada nas camadas associadas com quase todas as fendas não representa um ambiente similar ao centro árido da Austrália. No entanto, os cavalos e mastodons do Oballala demandam precipitação significante para produzir a vegetação necessária para suas sobrevivências. No tempo longo visualizado nestas fendas, nós iríamos esperar muita erosão ou muita deposição baixo qualquer circunstância climáticas normais.

Existem algumas poucas áreas expostas da terra que são assumidas serem superficies mais velhas que não mostram muito dos efeitos de erosão. A sua significação depende de sua idade assumida. O Llano Estacado mencionado mais cedo é um deles; todavia, ele é considerado ser somente alguns milhões de anos de idade. Mais significante são certas áreas como a ilha de Kangaro e os arredores da região do Golfo no Sul da Austrália. A ilha de Kangaroo, a qual é aproximadamente 140 por 60 km, possui uma superfície assumida de ser 200 Ma de idade (Diário, Twidale and Milnes 1974). Quando eu a visitei, eu estava impressionado pela superfície plana extrema da maioria da ilha.

Figura 9 mostra apenas uma pequena região desta ilha. Poderia certa superfície plana existir sem deposição ou erosão por 200 Ma? Idades do gelo e outros fatores climáticos deveriam ter tido efeitos dramáticos. Twidale (1976), assumindo idades longas, especifica o problema:

Mesmo se é aceito que estimativas da taxa contemporânea de degradação das superfícies terrestres são algumas ordens muito altas (Dole and Stabler, 1909; Judson and Ritter, 1964; veja também Gilluly, 1955; Menard, 1961) para providenciar uma área real de erosão no passado geológico, certamente já existiu tempo suficiente para as características mais antigas preservadas na superfície terrestre presente para terem sido erradicadas algumas vezes novamente. Mesmo assim, a superfície terrestre rugada da parte central da Austrália tem sobrevivido talvez 20 m.y. de climas e erosões sob condições variadas climáticas, como tem sido a superfície laterítica das áreas do Norte do continente. A superfície laterítica da região do Golfo do Sul da Austrália é ainda mais remarcável, por tem sido persistido através de alguns 200 m.y. de ataque superficial. As formas preservadas sobre os resíduos de granito da Península Eyre tem como sempre mantidos períodos longos de exposição e mesmo assim permancecem reconhecendo as formas terrestres que desenvolveram sobre ataques climáticos muitos milhões de anos atrás.

Twidale afirma a seguir:

A sobrevivência destas paleoformas (como a ilha do Kangaroo) é em algum grau uma vergonha para todos os modelos de desenvolvimento terrestre comumente aceitos.

Sobrevivência da superfície plana da Ilha do Kangaroo não é uma vergonha se um não assume as idades longas propostas. Twidale (1976) propõe algumas soluções para o problema, mas uma é encarada com a tentativa de resolver o dilema que com uma taxa conservativa de erosão de 3 cm/1000 anos, a Ilha de Kangaroo deveria ter sido erodada para baixo 6 km em 200 Ma. Um teria postulado uma condição muito antiga para explicar a sobrevivência da superfície da Ilha de Kangaroo por 200 Ma. Condições extremas podem ser postuladas, mas um deveria ser cauteloso sobre a derivação de um excesso de generalizações do anormal. É implausível assumir que nem a deposição nem a erosão ocorreriam sobre os milhões de anos envisionados. Taxas normais de erosão parecem estar sempre descutindo que superfícies presentes planas, assumidas serem velhas, representam exemplos de erosão.

3. Não é possível ter erosões planas?

Nós geralmente pensamos sobre erosão como sendo irregularidades topográficas acentuadas com o tempo. Quanto mais a erosão continua, mais profundos os nossos canions e vales se tornam. Twidale, Bourne e Smith (1974) e Twidade (1976) hão proposto o modelo terrestre que incorpora este fator. Até a gravidade continuar puxando água para baixo, este tipo de atividade é para ser esperada.

Do outro lado, para explicar as fendas planas nós temos estado considerando que alguns modelos tem proposto erosões laterais que ocorrem em superfícies planares. O mais famorso é o conceito plano proposto aproximadamente à um século atrás pelo bem conhecido gemorfologista da Harvar W. M. Davis. Ele postulou uma eventual erosão planar sob condições especiais, formando um peneplain (quase um plano). Seu modelo, o qual ganhou considerável aceitação na primeira parte deste século, não é mais aceitável. Garmer (1974, p. 12) afirma: "O peneplain é a passaigem de idade velha do Davis. Ele tem sido chamado de uma forma terrestre imaginária que talvez é." Um esperaria que qualquer processo formando o abundante, espalhado, contatos de fenda plana no recorde geológico do passado, seria bem representado sobre a presente superfície da terra; mesmo assim Bloom (1969, p. 98) afirma que "infelizmente, nenhum é conhecido" e Pitty (1982, p. 77) apointa que mesmo que inconformidades demonstráveis permanecem, mesmo W.M. Davis admitiu que foi difícil apontar para um exemplo claro presente de uma peneplain."

Não outro conceito geral aceito tem substituido o modelo peneplain, mesmo que há existido discussões e disputas consideráveis sobre uma curva erosiva lateralmente direcionada deixando superfícies planas. L. C. king (1950) no Sul da África propôs pediplanação, um processo que envolve juntamente erosão e deposição. Estes modelos fazem pouco para explicar a erosão subsequente esperada sobre períodos de tempo longos quando deposição para e o tempo para as fendas começa.

Um pode também perguntar se erosão plana ocorreria sobre uma superfície dura, como uma camada dura de limestone. Enquanto limestone aparece degradar aproximadamente rápido como outras rochas (veja Sparks 1986, p. 511), ela muitas vezes forma camadas resistentes comparadas com camadas suaves como a shale. Isto não resolverá o problema de erosão plana, desde que muitas das fendas que nós estamos discutindo estão sobre formações macias com shale abundante. A formação de Ogallala no Texas e no Novo Mexico mencionadas acima se encontra sobre a macia Moenkopi assumida ser 10 Ma mais velha. É difícil conceder destas relativas camadas macias spalhadas sobre milhares de centenas de km2 para estes períodos longos que não foram erodidos para longe. Isto levanta outra pergunta:

4. Poderiam estas fendas do tempo serem protegidas no passado por uma camada grossa e resistente que as cobria?

5. Este postulado levanta a pergunta porque erosão deveria proceder através de uma camada grossa e protetiva e parar nas unidades suaves mencionadas acima. Estas unidades são relativamente finas, bem espalhadas e preservadas. Deposição rápida sem o tempo longo assumido entre talvez uma explicação mais satisfatória para a data.

5. Não existem evidências de erosão nestas fendas do tempo ?

Não de se surpreender que em inumeráveis instâncias existe evidência de algumas erosões menores nestas fendas. Erosão ocorreria como água ou vendo iria transportar os sedimentos para as camadas acima das fendas. Raramente, nestas superfícies planares, existem algumas evidências de erosões mais profundas, algumas vezes de até algumas centenas de metros de erosão. Todavia, o padrão geral mostra pequena erosão, e os contatos são remarcavelmente planos (Figura 1-3, 4-8). Em adição, a presença de erosão não é um argumento contra ação rápida. Erosão pode ocorrer muito rapidamente sob condições de enchentes catastróficas.

6. Se as camadas do topo das fendas estivessem debaixo d'água, isto não atrapalharia os seus estados de erosão?

Erosão e deposição procederam embaixo d'agua tão bem como mostrado acima. Presentemente não existem especiais, espalhados, ambientes subaquáticos donde nem deposição nem erosão estão ocorrendo. Algumas das formações abaixo destas fendas, como as de Trujillo e Chinle mencionadas acima, não contêm os tipos de fósseis esperados em um ambiente subaquático.

CONCLUSÕES

As fendas assumidas nas camadas sedimentares não são claramente notadas, porque as camadas acima e abaixo estão em contato íntimo uma com a outra e estão usualmente paralelas ou quase paralelas. Todavia, estas fendas são abundantes. Bloom (1969, p. 98) afirma:

O recorde geológico de rochas sedimentárias é cheio de inconformidades que representam períodos longos de emergência e erosão de regiões de continentes marcados. Estas inconformidades são quase comumente planar...

Este plano e paralelo, ou quase paralelo, arranjados nestas fendas parecem ser diferentes das superfícies erotivas de muito das nossa terra presente.

A dificuldade com o tempo extendido proposto para estas fendas é que um não pode ter deposição, nem pode um ter muita erosão. Com deposição, não existe fendas, porque sedimentação continua. Com erosão, um esperaria mudança abundante e a formação de canyos e vales profundos; mesmo assim, os contatos são usualmente "quase planar." Através dos longos períodos de tempo visionados para estes processos, erosão iria desgastar as camadas abaixo e muito mais. Um que possui dificuldade vê pouco ou quase nada acontecendo por milhões de anos sobre a superfície do nosso planeta. As fendas parecem sugerir menos tempo.

A nossa topografia corrente não representa uma extensão do passado antigo. Os estudo provocativos de Ashley (1931) nos aponta como recentemente nossa topografia presente é e argumenta que 99% dela foi formada em um assumido 15 Ma, o qual seria bem recente sobre uma terra assumida ser de milhares de milhões de anos de idade. Thombury (1969, p. 25) afirma que pouco da topografia terrestre é mais velha do que Terciário (67 Ma atrás), e a maioria dela não é mais velha do que o Pleistocene (2 Ma atrás).

Isto levanta a questão sobre o que aconteceu a topografia para as assumidas centenas de milhões de anos antes do acontecimento. Nossa topografia presente é tão dramática em alguns lungares que é muito difícil pensar em topografia antiga sendo tão pobremente representada. Mesmo assim nossos Everests e Grand Canyons parecem consistentemente faltosos no recorde do passado, enquanto aquele passado é muito bem representado nas camadas mais antigas da terra. Topografia dramática deveria ser especialmente notável nos períodos (fendas) entre as camadas, quando existiria tempo amplo para levantamento e erosão.

É muito difícil usualmente discernir o que aconteceu no passado, todavia, as fendas assumidas nas camadas sedimentares testificam para um passado que era muito diferente do passado. Em muitos caminhos, aquela diferença é literalmente reconciliada com modelos catastróficos como o dilúvio do Gênesis que propôe a deposição rápida relativa destas camadas.

* Publicado originalmente como: Roth, A.A. 1988. Aquelas fendas nas camadas sedimentares. Origins 15:75-92.

 

Traduzido por Luiz Poubel Jr. em 22-10.99

REFERÊNCIAS

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