AS MEGAORIENTAÇÕES DAS PALEOCORRENTES NA AMÉRICA DO NORTE

Ó 2001 A. V. Chadwick

As paleocorrentes são amplamente utilizadas tratando de definir a geometria basimal e as configurações dispersas de sedimento. Potter e Pettijohn (1977) hão sugerido o uso das paleocorrentes em uma escala maior para o estudo da evolução da capa terrestre exterior de um continente incluindo a definição das terras-fronteiriças assim como o tempo de seu levantamento e a tectônica. Como parte de um estudo orientado sobre o refinamento da geometria basimal, temos acumulado cerca de meio milhão de dados de vetores de paleocorrentes em quinze mil localidades do Phanerozóico na América do Norte. Esta base de dados em conexão com um programa gráfico capaz de montar os dados em uma variedade de formatos, nos hão capacitado a considerar as orientações suprabasimais a escalas que não hão sido possíveis no passado.

Temos verificado a configuração sudoriental estável das paleocorrentes ao largo da cratéria documentada por outros (Potter e Pryor 1961, Seeland 1961) e temos apontado sua persistência com as mesmas variações ao largo do Paleozóico. No Mesozóico as correntes exibem crescente variabilidade e uma troca que vai predominantemente desde o oeste até o leste também de maneira predominante. Para com o Cenozóico médio não há um padrão discernível de paleocorrentes em todo o continente que reflita a sedimentação basimal terciária esperada. Estas configurações e transições devem acompanhar as trocas maiores na orientação das correntes globais.

Na atualidade, nós estamos usando esta base de dados para definir ainda mais os efeitos de maiores influências orogênicas e tectônicas sobre as configurações deposicionais ao largo do continente norteamericano.

Introdução

Durante os passados trinta anos, a determinação das direções das paleocorrentes se hão tornado mais ou menos rotinaria para a maioria dos estudos sobre sedimentação. Todavia, a utilidade potencial desta informação (Potter e Pettijohn, 1977) parece em linhas gerais não haver sido apreciada tal como se evidência da imensa quantidade de dados contidos em tesis e dissertações que não há sido possível publicar-las em nenhum lado. Estudos ocasionais hão tratado de aplicar esta informação à solução de problemas continentais e regionais fora dos enconguimentos de um buraco localizado (Potter y Pryor, 1961; Sealand, 1968); e de maneira especial (Bigarella, 1973, etc...). Todavia, os estudos deste tipo são raros. Em estudos relevantes para Norteamérica, Potter e Pryor reconheceram a persistência vertical dos indicadores direcionais para com o sudeste sobre o tramo de Phanerozóico na região, e incluindo os alrededores do valle do Mississippi superior. Os documentos da terra do Mar (Sealand) mostram de modo similar horizontalmente correntes orientadas em direção ao sudoeste ao largo de maior parte do continente para a falha e discordância no ponto de base. Um dos propósitos deste estudo foi o de integrar e extender estes dois estudos com um objetivo de compreender melhor a natureza do processo sedimentário ao longo da cratéria, e para definir melhor que áreas poderiam haver sido ou não de áreas de fonte sedimentária.

No processo de tentar a reconstrução da geometria basimal usando modelos de paleocorrentes temos obtido dados de mais de meio milhão de direções de correntes medidas em 15,615 localidades no continente norteamericano. A distância destas medidas vão desde o Precâmbrico inferior até o Holoceno, e incluem dados de 1020 unidades formais. Os dados foram derivados de numerosas fontes publicadas, assim como de tesis e dissertações não publicadas. A localização geográfica, os dados direcionais, a litologia, o ambiente deposicional, a extensão da área de estudo, o número dos pontos para os dados, o tipo de indicadores, a dispersão e a estratigrafia estão vinculadas a cada observação.

Métodos e resultados

Os diagramas que são apresentados aqui ilustram os dados acumulados para cada um dos intervalos geológicos mostrados, como o surgimento de uma corrente. Os dados foram analizados usando a estatística de Rayleigh para os dados circulares. Aqueles conjuntos de dados que não ostentam uma direção significativa de um nível de 95% de confiabilidade, seriam indicados por N.S. A maioria dos conjuntos de dados excedem distantemente o nível de confiabilidade. A parte superior da linha de figuras da direção do transporte para esse intervalo usando todos os dados de toda América do Norte. Os três grupos de figuras debaixo deste estão divididos de acordo ao ambiente deposicional designado na fonte original para as unidades em partículas que estão sendo estudadas. A categoria marinha contêm dados designados, seja como ambientes próprios debaixo de profundidades marinhas, incluindo turbiditas. A categoria fluvial também inclue aqueles estudos que descrevem as deposições fluviais ocorridas no delta. A categoria subaérea contêm dados para as formações descritas como depósitos de dunas assim como aquelas que são consideradas como aluviais.

Conclusões

1. Os sedimentos precâmbricos foram acumulados baixo condições que não ostentam uma tendência direcional continental significativa. Os modelos da paleocorrente semelham a aquelas do Mesozóico ou Cenozóico muito mais que aquelas de deposição direta no Paleozóico. Os depósitos subaéreos são distintos, demostrando ventos orientados persistentemente em direção ao norte.

2. Durante o Paleozóico predominou uma orientação persistente e clara, na qual os sedimentos se moveram desde o noroeste até o sudoeste ao largo do continente norteamericano. Esta orientação persiste ao largo do Paleozóico e inclue geralmente todos os tipos de sedimento e ambientes deposicionais. Isto sugere uma sedimentação que estava baixo o controle de processos que são denominados como vento, terreno aluvial, rios, processos tidálicos, deltas e turbiditas para todo o Paleozóico com mudanças de direção somente moderados. Uma medida gradual é vista desde as orientações ocidentais do Paleozóico médio até as orientações ao redor do Paleozóico médio.

3. No Mesozóico, as correntes são muito mais amplamente dispersas, em todos os ambientes, com uma mudança gradual desde a orientação predominantemente ocidental no Triássico (mas com muita dispersão) até uma orientação até o sul no Jurássico e no Cretáceo mais inferior, para logo ser fortemente orientada até o leste no Cretáceo superior. Os sedimentos que cruzam a fronteira Paleocena-Cretácica, assim como os sedimentos do próprio Paleoceno continuam esta orientação oriental.

 4. No Cenozóico, como é de se esperar, os processos deposicionais refletem predominantemente o carácter basimal bem conhecido para a preponderância do Terciário. Com a exceção notável do Paleoceno, as sedimentações do Paleógeno e do Neógeno não refletem ampla influência continental aparte do desenvolvimento contínuo do Mississippi.

Traduzido por Luiz Poubel Jr. em 22-11-99.