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A então chamada lei da Biogenética: "Ontogenio recapitula Philogênio", assegurando que um animal passe através dos estágios de sua história evolucionária durante desenvolvimento.

Paul Nelson replica:

As práticas de Haeckel foram tremendamente questionadas, mesmo pelos padrões do tempo. A história distinta do embriologista Jane Oppenheimer (1987, p. 134) nota, por exemplo:

Foi um desastre de Haeckel como uma pessoa que seria um cientista que sua mão como uma mão de um artista alterou o que ele viu com o que deveria ter sido o olho de um observador mais detalhista. Ele foi mais de uma vez, a maioria das vezes justamente, acusado de falsificação científica, por Wilhelm His e muitos outros. Por somente dois examples, em _Anthropogenie_ ele arrancou o cérebro em desenvolvimento de um peixe que estava curvado, por causa o dos répteis, pássaros, e mamíferos são curvados. Mas as vesículas de um cérebro de um peixe sempre se forma em uma linha reta. Ele arrancou as membranas embriônicas do homem incluindo o alantóide (pequeno saco), um orgão embrionário que é grande e característico em répteis, pássaros, e em alguns mamíferos que não são humanos. O embrião humano não possui alantóide (pequeno saco) em nenhuma hipótese. Somente um talo estreito e sólido permanece para conduzir as veias sanguíneas umbilicais entre o embrião e a placenta. Exemplos poderiam ser significamente multiplicados.

E ainda mais duvidoso foi o uso, por Haeckel, dos mesmos livros imprimidos para ilustrar estágios embrionários em espécies diferentes. Como o médico Polônico e o historiador de ciências Ludwil fleck (1979, p. 36) observa,

Quando Haeckel, o romântico, campeão da verdade de alta espiritualidade, queria demonstrar as idéias dele sobre descendência, ele não retraiu, ocasionalmente, usando os mesmos blocos para a ilustração de objetos diferentes, como os embriões de animais e humanos, os quais deveriam parecer um com o outro de acordo com a teoria dele. A History of Natural Creation dele abunda com ilustrações influenciadas para a sua teoria.

O embriologista suíço Gunter Rager tem reproduzido algumas destas ilustrações no seu artigo de 1986, "A embriologia humana e a lei da biogênesis" (Rager 1986). Ele escreve:

Na página 248 do Naturliche Schopfungsgeschichte (1868) Haeckel publicou 3 figuras as quais estavam supostas a mostrar os embriões de um cachorro, um pintinho e uma tartaruga, respectivamente. Estas 3 figuras são completamente idênticas. Mesmo à assimetria do décimo par de "somites" e o número e os tamanhos da linhas dentro de cada figura são a mesma. (1986, p. 451).

Rager oferece outros exemplos das publicações de Haeckel da mesma prática, chamando as ilustrações "material falsificado" e "truques copiados" (1986, pgs. 449 e 452). Qualquer que seja a etiqueta que um queira prender as práticas de Haeckel, não existe defesa racionável para uso do mesmo diagrama para ilustrar três espécies diferentes.

Alguns tem sugerido que, a lei de Haeckel (ou lei de von Baer) está muito viva e bem, e que também está em um padrão básico, ontogênio realmente recapitula filogênio.

Mas as leis de Von Baer diferem profundamente das de Haeckel. Indiscutivelmente, von Baer formulou suas generalizações precisamente em oposição às classes de generalizações que Haeckel favoreceu. Em nenhum caso, nem as leis de von Baer, nem as de Haeckel, são generalizações confiáveis aos dias de hoje sobre as características da Ontogeniedade dos Metazoários. Olhando simplesmente dentro dos vertebrados, por instância, os mais novos estágios de desenvolvimento são impressionadamente diferentes (ex., entre um anfíbio, um pintinho, e um mamífero). Por discussões futuras, veja Raff (1996) ou a mais recente edição de texto sobre biologia developmental de Scott Gilbert, e a literatura citada que se encontra lá também.

Referências

Fleck, L. 1979. Genesis and Development of a Scientific Fact. Chicago: University of Chicago Press.

Oppenheimer, J. 1987. Haeckel's variations on Darwin. In Biological Metaphor and Cladistic Classification, eds. H.M. Hoenigswald and L.F. Weiner. Philadelphia: University of Penn. Press.

Raff, R. 1996. The Shape of Life. Chicago: University of Chicago Press.

Rager, G. 1986. Human embryology and the law of biogenesis. Rivista di Biologia - Biology Forum 79:449-465.

______________________________________________________ Traduzido por Luiz Poubel Jr. em 11-03-99. Ó 2010 Arthur V. Chadwick, Ph.D.