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Tradicionalmente, a escala do tempo evolutiva (de uma Terra com 4,5 bilhões de anos) é assumida ser correta. Isto serve como padrão para julgar a validade de todos resultados de datação radiométrica. Costumam se aceitar as datas "Aceitáveis Geologicamente", enquanto datas "Inaceitáveis Geologicamente", datas tendem a ser rejeitadas.

Para o método do potássio-argônio, G. B. Dalrymple e M. A. Lanphere (Potassium-Argon Dating.  Principles, Techniques, and Applications to Geochronology.  San Francisco:  W. H. Freeman, 1969) deu quatro testes de confiabilidade (pp. 196-7).  São eles:  1.  Comparação direta com outras idades radiométricas, 2. Comparação direta com fósseis, 3. Seqüência estratigráfica e 4. Inferência.  Observe que todos menos o primeiro teste se reduzem a verificar se a idade se ajusta à escala de tempo evolutiva, e se os outros métodos radiométricos são escolhidos com base em sua "confiabilidade" (quão bem aqueles métodos se ajustam à escala de tempo evolutiva), o primeiro teste se reduz à adequação com aquela escala.

Para o método de datação por urânio-chumbo, Mebus A. Geyh and Helmut Schleicher (Absolute Dating Methods.  Berlin:  Springer-Verlag, 1990) aceitam idades de discordia menores quando se coincidem (aproximadamente) alguma data evolutiva suposta.  Entretanto, "Em muitas áreas Arqueanas o intersepto mais baixo dá um valor de idade que não pode ser atribuído a nenhum evento geológico conhecido.  Este valor secundário é visto como sem significado." (p. 121)

Para datações por desequilíbrio das séries de urânio, Geyh e Schleicher notam oito critérios, citando D. L. Thurber, W. S. Broecker, R. L. Blanchard, e H. A. Potratz (Uranium-series ages of Pacific atoll coral.  Science 1965:149:55-8).  O sétimo critério deles é "A idade radiométrica deve ser consistente com os dados estratigráficos."  Geyh e Schleicher continuam para afirmar, "Se apenas um destes critérios não for cumprido, os resultados não podem ser aceitos como confiáveis."  (p. 213)

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Traduzido por Urias Echterhoff Takatohi em 04-03-2003.

 

Ó 2010 Arthur V. Chadwick, Ph.D.