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David Tyler responde:

Este é um conjunto interessante de dados - que deve significar alguma coisa! O problema para os que trabalham com as ciências da Terra é: como esta tendência deve ser interpretada?

Como uma alternativa para o modelo de Placas Tectônicas, considere a que foi desenvolvida por Warren Carey (Professor de Emérito de Geologia na Universidade da Tasmânia). Eu me refiro a seu livro "Theories of the Earth and Universe", Stanford University Press, 1988 ("Teorias da Terra e do Universo").

Sua análise promove o conceito de controle tectônico. Ele reconstrói o Assoalho do Oceano Pacífico em termos de províncias de idade e zonas de cisalhamento. A dorsal do Havaí corre paralela ao Planalto Melanésio, e a dorsal do Imperador corre paralela a dorsal Mariana. Ele chama a abertura entre a dorsal do Havaí e o MP de "Central Pacific Sphenochasm" e a abertura entre a dorsal do Imperador e a dorsal Mariana de "Shatsky Sphenochasm". Pela aplicação de uma torsão global destra (por 34 graus) ele fecha estas fendas. Estas mudanças são todas conectadas aos alargamentos de Tethyan. Neste modelo, os pontos quentes (hot spots) não são necessários, e o vulcanismo é principalmente contemporâneo.

Carey escreveu:

"Tectonicistas dão muita ênfase na diminuição das idades das rochas vulcânicas ao longo das dorsais do Imperador e do Havaí, e as interpretam em termos de movimento da "placa" Pacífica sobre "pontos quentes" (hot spots) fixos no manto. Mas, estas idades registram os tempos em que o vulcanismo teve fim. As lavano Havaí possuem 12 km de espessura. Eu sugiro que a lava da base é muito mais velha que aquelas medidas na superficie, talvez tão velhas como qualquer outra na dorsal do Imperador." (página 321).

O menos que se pode dizer disto é que existe aqui um modelo alternativo - e eu sou um grande crente na avaliação de modelos múltiplos! Eu me pergunto, quantos geocientistas têm considerado a explicação de Carey?

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Traduzido por Luiz Poubel Jr. em 03-01-99.

Revisado por Urias Echterhoff Takatohi em 25-03-2003

 

Ó 2010 Arthur V. Chadwick, Ph.D.